Esta versão não recebeu o mesmo prefixo das suas antecessoras, mas é parte integrante da famosa linha de fragrâncias iniciadas com L’Eau D’Issey Pour Homme, em 1994. Aliás, esta é a única crítica que eu faço, já que poderia se chamar L’Eau D’Issey pour Homme Nuit, perfeitamente. Fora isso, só restam elogios.
O fabricante conta que o conceito da fragrância é ser como um raio de luz na escuridão da noite. Nuit D’Issey possui notas de bergamota e toranja, na saída; Pimenta preta, couro, vetiver, especiarias exóticas e acorde amadeirado, no coração; Patchouli, incenso, fava tonka e madeira de ébano, na base.
Na minha pele, não se comportou como uma variação do perfume original, mas de uma de suas versões: L’Eau D’Issey Intense. E eu não me espanto com isso, já que este último também possui bergamota, especiarias e incenso em sua composição. A maior diferença está na presença da fava tonka, que confere um aroma amendoado e sensual, quase cremoso, durante a evolução. O coração da fragrância perdura por horas, com uma aura mais versátil, que eu atribuo ao uso da pimenta e do couro, quase cru, como se estivesse sendo curtido. Porém, ao mesmo tempo, não é o mesmo couro de fragrâncias de nicho, com aspecto seco.
A projeção e a fixação são fantásticas. Na minha pele, mesmo depois de 10 horas de uso, continuou me rendendo elogios. E eu já nem sentia mais a projeção, devido o cansaço olfativo. Mas, pelo que pude perceber, ele continuava exalando.
Sinceramente, me espantei ao ler diversos relatos negativos sobre este perfume. Tudo bem que pode ser tendencioso elogiar, já que sou fã de L’Eau D’Issey Intense e, como eu disse, eles apresentam uma ligação. Além disso, não é um perfume muito diferente do que já foi visto. Muito pelo contrário, pode lembrar fragrâncias dos anos 80 e 90, de famílias amadeiradas. Mesmo assim, eu adorei!
E digo mais: não se deixe levar pelo nome ou conceito de fragrância noturna. Cai muito bem naqueles dias em que você precisa de um perfume que atravesse a tarde e permaneça até o final da noite.
Para não deixar de mencionar, o frasco manteve a identidade visual da linha, agora em cor escura que, se colocado contra a luz, apresenta um degradê de cinza-chumbo para preto. Nota 10!
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Fiquei extremamente desapontado, comprei achando que teria o mesmo efeito do Issey tradicional que fica o dia inteiro em mim. Ao testar na loja achei a fragrância perfeita, do jeito que eu gosto, mas a fixação ta longe do que eu esperava. Voltarei para o tradicional que ao menos sempre impressionou as pessoas.
Achei muito parecido com o malbec noir, inclusive em desempenho…pelo custo benefício do noir, não acho que vale a pena.
Bom dia.
Recentemente comprei um issey Nuit e não consegui verificar sua autenticidade no site “checkfresh”, assim como os outros vidros de issey Miyake que possuo. L’eau d’issey e l’eau bleue eau fraîche. Saberia me dizer pq?
Obrigado!
Olá Francisco. Interessante esse caso, porque resolvi testar com os perfumes do meu acervo e tb não estão mais funcionando no site e nem em um outro, também de mesma finalidade.
Provavelmente, a empresa encerrou o envio dos batch codes e os responsáveis pelos sites decidiram não dar mais suporte à marca, já que não possuem as informações atualizadas em sistema. É a única possibilidade que me vem à mente.
Olá. Saberia dizer, se há grande diferença entre as versões EDT e EDP do Nuit Issey? Visto que, o The One EDP pelo que eu li, parece ser apenas uma jogada de marketing.?
Oi Guilherme, tudo bem?
Ainda não tive acesso à versão EDP, pois foi lançada no ano passado e acho que ainda não chegou nas lojas de varejo brasileiras. Talvez, já seja possível encontrá-la no Duty Free de aeroportos.
Sobre o The One EDP eu não tenho lido isso não. Muito pelo contrário, as pessoas estão elogiando a sua melhor longevidade na pele, que era o maior problema da versão original. De toda forma, não dá para acreditar em que tudo que se lê por aí, infelizmente. Só testando na pele mesmo…