Jimmy Choo L’Eau foi lançado no início de 2017 e chegou às lojas brasileiras em agosto do mesmo ano, quando recebi um frasco e publiquei um post nas mídias do blog. Foi a primeira versão L’Eau da linha homônima, conhecida como Signature (assinatura), iniciada pela fragrância em concentração EDP, que foi lançada em 2011 e deu início a alguns flankers.
Jimmy Choo L’Eau é uma Eau de Toilette fresca, frutada e floral, que foi criada por Juliette Karagueusoglou, perfumista responsável por outros sucessos para grifes como Coach, L’Artisan Parfumeur, Salvatore Ferragamo, YSL, etc. Sua fragrância busca evocar uma feminilidade radiante, através de notas de flor de hibisco e bergamota, no topo, que se misturam com notas de nectarina e peônia, no coração, e são embasadas por notas de cedro e almíscar, incorporando contrastes.
A grife diz que o conceito é interpretar uma deliciosa água de hibiscos, a fim de “matar a sede”. Mas a verdade é que o hibisco, na perfumaria, acaba conferindo nuances almiscaradas. Por esse motivo, o grande segredo de Jimmy Choo L’Eau – que toca a pele com uma explosão frutada, capaz de enganar e levar o cérebro a imaginar notas de lichia ou até damascos – é a nectarina. Suas facetas quase lácteas e suculentas se fundem ao aspecto floral e fresco das peônias e resultam em um perfume elegante e alegre.
Jimmy Choo L’Eau não traz uma inovação surpreendente e não carrega qualquer DNA da versão original (aliás, não seria uma ideia ruim). Mesmo assim, é um perfume fácil de agradar e possui uma aura primaveril, diurna e atemporal, cheia de versatilidade. Ou seja, é aquele tipo de perfume que nunca sai de moda e pode ser usado por mulheres de todas as idades, desde as meninas pré-adolescentes às senhoras de cabelo branco, praticantes de ioga e cheias de vitalidade.
Em termos de projeção e durabilidade, não faz feio. Tendo em vista a sua composição, não dava para esperar algo diferente: exala bem, principalmente no começo, e depois se torna suave e rente à pele, mas dura mais de oito horas, mesmo em dias de verão.
O padrão visual foi respeitado e a caixa continua trazendo a textura de cobra. O frasco, inspirado nos vidros Murano, de Veneza, ficou mais alongado, mas ainda deixa clara a familiaridade.
É uma fragrância com todas as características de uma boa L’Eau em concentração Eau de Toilette. Nem mais, nem menos.
Eu achei meio sem criatividade, sabe? É bom e tal, maaaaas tem tanta coisa mais criativa pintando por aí, né?
Beijão Cassiano!!
Bom te ver por aqui, sua linda! Bjs