Joop! Miss Wild chegou ao mercado em 2013, um ano após o lançamento da versão masculina, que despertou o interesse de muitos seguidores fiéis da marca Joop! (se lê “iôpe”). E, na minha opinião, é um daqueles duos que conseguem alcançar as notas mais altas em quesitos como conceito, concepção, identidade visual, estilo de fragrâncias, etc.
Os frascos são semelhantes, possuem a mesma tonalidade, a mesma tipologia e as fragrâncias se encaixam com perfeição. A mesma simplicidade na composição da versão masculina, também foi empregada na versão feminina. Desta vez, as notas são pimenta rosa, na saída; baunilha preta, no coração; e rum, na base.
A maior nuance de feminilidade aparece nos instantes iniciais. O rum, ainda que no fundo, confere um aspecto alcoólico muito perceptível, durante toda a evolução (como na versão masculina). E a baunilha incrementa o resultado com um certo dulçor.
É uma fragrância linear, que beira o unissex, da mesma forma que a versão dos rapazes conseguiu conquistar as mulheres com seu acorde que lembra “frutas vermelhas”. Além disso, possui excelente projeção e longevidade, características comuns nos perfumes da marca, sem falar que tem o toque de Olivier Polge.
Para encerrar, eu diria o seguinte: Joop! Miss Wild foi feito para aquelas mulheres apaixonadas, que adoram o cheiro da versão masculina em seus parceiros e que vivem aquele tipo de relação cheia de sintonia, na qual as roupas se parecem, os perfumes ficam lado a lado na penteadeira e, de vez em quando, resolvem carregar consigo o cheiro do outro. Ideal para casais que não tem medo de ousar, desde que estejam juntos.


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