Trazendo, na campanha, uma das modelos da Victoria’s Secret – que ficou famosa ao estrelar o filme Transformers 3 – nua e envolvida apenas em um dos icônicos sobretudos da marca, a Burberry lançou, em 2011, a linha Body, que só veio a ganhar uma versão EDT no ano seguinte, ao contrário do que normalmente se espera. O perfumista foi Michel Almairac, criador de sucessos para Charriol, Bond N.9, Salvador Dali, etc.
Trazendo notas de saída de pêssego, frésia e absinto verde fresco, seguidas por notas de coração de absoluto de rosa, íris e sândalo, complementadas, ao fundo, por notas de baunilha cremosa, âmbar, madeira de caxemira e almíscar, esta fragrância consegue ser, ao mesmo tempo, sensual e suave, sem perder, contudo, a potência.
Eu a considero frutal-floral, com uma saída bem refrescante e levemente ardida, delicadamente suavizada pelo tom de pêssego. Em seguida, sem muito alarde, começa a se mostrar mais madura e floral, ao mesmo tempo em que a cremosidade vai se tornando latente. Então, um belíssimo mix de baunilha com âmbar emerge e faz, desta composição, um perfume sensual que agrada mulheres de qualquer idade.
Particularmente, do ponto de vista masculino, eu não conheço um homem que não gostaria de sentir este perfume em uma mulher. É distinto e sofisticado, e ainda consegue manter, de certa forma, o DNA das fragrâncias da casa. E, na minha opinião, é um ótimo curinga, pois não incomoda de forma alguma, embora exale e dure de forma muito satisfatória.
O frasco é todo multifacetado e traz o famoso xadrez Burberry, em relevo, na tampa de tom rosa-metálico.
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