Chypre Rouge foi lançado em 2006 e seu nome significa, em Português, “Chipre Vermelho”. É mais uma daquelas fragrâncias que retratam as memórias de infância de Serge Lutens, ainda na França.
Serge defende seu conceito como: “um castelo, cuja ponte se levanta e, então, Gilles de Rais (conhecido como Barba Azul) retorna ao seu lar para, logo em seguida, seu sangue manchar o piso de madeira do Château de Tiffauges”.
Além disso, o site oficial explica que, originalmente, a fragrância tinha o nome de seu País de origem, onde os habitantes usavam sachês de cistus (esteva) e musgo de carvalho – retirado das vigas de madeira – para perfumarem as suas casas.
Chypre Rouge possui notas de tomilho, agulhas de pinheiro, mel, cera de abelhas, jasmim, patchouli, baunilha, musgo, âmbar, almíscares e gomas de frutas. Na minha pele, o resultado não me agradou muito. Sabe aquele aroma de remédio para tosse infantil? Então, foi exatamente o que senti!
Não é de todo ruim e, em alguns momentos, eu até gostei da fragrância. Mas achei doce e enjoativa demais. É o tipo de perfume doce que eu não curto. O resultado parece um misto de frutas vermelhas com mel, que é muito sintético e artificial. Não consegui sentir o jasmim, o patchouli e nem o musgo, que também fazem parte da composição.
É forte? Sim. Fixa bem? Muito. Mas, sinceramente, não sei se eu o usaria, mesmo ganhando um frasco. Dizem que é assim mesmo quando se conhece Chypre Rouge: de início você não gosta, mas com o passar do tempo e o uso – em climas frios – ele acaba conquistando.
Na minha opinião, é o caso do famoso perfume doce que ninguém gosta de sentir em mulheres. Imagina em homens…
Esse eu gosto, sou doida par ter um frasco, mas é difícil de encontrar!