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LA MYRRHE, DE SERGE LUTENS

Perfumart - resenha do perfume La Myrrhe

A fragrância de La Myrrhe foi lançada em 1995 e seu nome significa, em Português, “A Mirra”. Eu nunca vi uma versão em spray à venda. Não sei se já teve, mas hoje só se encontra na coleção exclusiva da casa – The Palais Royal Collection – com seus famosos frascos Bell Jar.

Serge Lutens a define da seguinte maneira: “Perdoe esta fragrância, porque ela não sabe o que faz! Você sabe sobre a mirra e os Três Reis. O que você não sabe é que, aqui, a mirra assume a fragrância da noite. Eu a fiz brilhante e borbulhante como o champanhe, sustentada por uma nota de base de mandarina”.

La Myrrhe possui notas de mandarina, mirra, flor de lótus, amêndoas amargas, sândalo, mel, jasmim, âmbar, almíscar, pimenta malagueta e especiarias.

Eu fiquei impressionado com o aspecto de realeza que esta fragrância apresentou na minha pele. A magnífica abertura com flor de lótus e jasmim é, realmente, bela. Então, notas mágicas de amêndoas, mirra e mel fazem deste perfume algo sensacional. Sua fragrância vai desde o cheiro de um sabonete caríssimo ao de um buquê extremamente perfumado. Entretanto, devo admitir que este não é um perfume compartilhável, mas bastante feminino! Não é à toa que seu lado aldeídico é muito comparado ao do icônico perfume Chanel Nº5.

No meu ponto de vista, como se fala por aí, La Myrrhe possui o “cheiro da mulher rica e bem-sucedida”, acima dos 30 anos de idade.

Ao contrário do que diz Serge, é o perfume da mulher que sabe (e bem) o que faz!


 

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𝘽𝙤𝙧𝙧𝙞𝙛𝙖𝙣𝙙𝙤 𝙘𝙤𝙣𝙝𝙚𝙘𝙞𝙢𝙚𝙣𝙩𝙤 𝙝𝙖́ 𝙖𝙣𝙤𝙨. Crítico de fragrâncias, jurado de premiações nacionais nas categorias de perfumaria fina e cosméticos masculinos, além de consultor particular de estilo em fragrâncias e criador do Perfumart, blog especializado no assunto.

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