Uma curiosidade sobre esse nome: A letra L significa Lacoste, o número 1 simboliza o petit-piqué, material bordado que foi aplicado nesta linha (o logo do jacaré) e o número 2 simboliza as “mangas curtas” de uma camisa. Em seguida, o número 12 indica o número de protótipos feitos antes do produto final. É uma mensagem confusa e pouco comercial, que o consumidor final pode estranhar e que, a meu ver, só serve para fins de identificação interna.
De toda forma, o estilo descolado e a indicação “mangas curtas” é, realmente, o conceito desta fragrância.
Lacoste L.12.12 Rouge possui notas de mandarina, manga e chá de Rooibos, na saída. Esse chá, também conhecido como Chá Vermelho, é feito com a infusão de um arbusto chamado Aspalathus linearis, cultivado e bem difundido na África do Sul. Em seguida, no coração da fragrância, pimenta negra, gengibre e cardamomo. Na base, benjoim, acácia e madeiras.
O resultado é um cheiro bem frutal, com um suculento mix de manga e laranja que perdura por toda a evolução da fragrância, o que me surpreendeu, já que notas de saída não costumam atravessar mais de uma hora de aplicação. O tom da pimenta é bem característico e, junto com o gengibre, dão o toque final à esta composição vermelha. Não sinto a influência do cardamomo e, na minha pele, a base – que deveria se mostrar levemente floral e cremosa – não ficou nada evidente. Ainda, a proposta do “vermelho” me sugere outro tipo de fragrância, menos frutal e mais quente; menos diurna, mais noturna. Neste aspecto, talvez seria melhor um frasco nas cores laranja ou amarelo.
O maior problema deste perfume, na minha opinião, é a baixa projeção. Se Lacoste L.12.12 Rouge projetasse bem, levando em consideração o nosso clima quente, seria um best seller para o verão, com certeza. Mesmo assim, ele é delicioso, fixa muito bem e o frasco, embora simples, denota a qualidade das famosas camisas pólo da marca.
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Eu conheci esse vermelhinho (mas, até então, não sabia que era ele) há 8 anos, através do desodorante (que ganhei), que usava pra ir pra balada. Foi paixão à primeira cheirada. Esses dias, pedi um decant para saber se era o perfume do desodorante e hoje, ao experimentar, veio a surpresa que era ele, assim como a nostalgia de quando usava pra ir pra balada. É uma fragrância muito gostosa e fica na casa do Polo Blue, mas algo mais sofisticado. Vou ter que comprar o perfume.
Eu ainda preciso provar esse. O Green eu também quero conhecer. Um amigo meu disse que ele se assemelha ao Polo Blue e ao Hugo Man.
Eu tenho o Blanc. Gostei bastante, a fixação é muito boa, mas a projeção, assim como você comentou sobre o Red, fica um pouco mais rente à pele depois de uns 30 minutos, mas não deixa de ser um ótimo perfume para o verão e noites mais quentes. Algumas pessoas o compararam ao Quasar Quest. Eu não achei. Talvez uma nota ou outra que os dois tenham, mas não é parecido.
Abraço e boa semana!