Perfume lançado em 2002, permanece desconhecido por muitos, principalmente, no Brasil. É uma fragrância feminina, mas perfeitamente compartilhável, que chega a ser considerada mais masculina do que feminina, por quem já a experimentou.
Contém notas de limão, bergamota, acorde de pêssego e mandarina, na saída. No coração, jasmim Sambac e sabugueiro (sambucus nigra); na base, sândalo e bambu. Quando toca a pele, parece que algo deu errado. Na primeira vez que eu experimentei, pensei que algo no perfume tivesse oxidado. A saída é amarga e azeda, estranha mesmo. Obviamente, isso me faz entender o porquê de ser uma fragrância pouco conhecida, já que o poder de vendas de uma fragrância está diretamente ligado às suas notas de saída, pois são elas que conquistam a maior parte dos consumidores no mundo inteiro, que baseiam as suas escolhas apenas em testes com fitas olfativas. E se a saída não agrada, obviamente, o produto fica encalhado nas prateleiras e nos estoques.
Mas, como fã da casa Givenchy e de seus perfumes, ao invés de correr para lavar a pele, resolvi esperar e ver a evolução. E foi uma ótima decisão!
A fragrância é mesmo uma “água fumegante”, que aquece as narinas, os sentidos e permanece por horas a fio na pele, sem esmorecer. É cítrica e floral, com uma adorável evolução que culmina numa base de aspecto natural, típica de fragrâncias que utilizam notas de bambu.
Um deleite para dias mais quentes que, me desculpem a piada, dá um banho em muito perfume de nicho por aí. O frasco também é interessante, pois parece água caindo de forma natural, sem aquele aspecto aerado das torneiras.
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