O perfume Stark foi lançado em 2012 e seu nome vem do Alemão que, em Língua Portuguesa, significa Forte. Foi criado sobre o conceito de inspirar coragem, entusiasmo e masculinidade.
De acordo com a empresa, sua fragrância é composta por notas de cabeça de cardamomo, laranja, petitgrain, limão e alecrim, seguidas por notas de corpo de rosa, jasmim, sândalo e lírio do vale, sobre uma base de musgo, vetiver, almíscar e madeira aveludada (provavelmente, usaram o composto cashmeran).
O fabricante o classifica como um amadeirado-aromático, mas na minha pele se comportou mais como um aromático-fougère. A saída é ótima, mas a evolução não me agradou.
Stark possui uma explosão aromática, que é deliciosa. Os citrinos e o alecrim agradam a qualquer um, seja homem ou mulher, principalmente, com relação ao público brasileiro. Quando o jasmim e o sândalo entram em ação, a fragrância atinge o seu ápice. Até aqui, só tenho elogios a fazer. O problema ocorre quando as notas de base começam a ficar mais perceptíveis e o musgo se junta ao almíscar, me trazendo a sensação de uma fragrância genérica e de baixa qualidade.
Me lembro que Stark foi um dos perfumes brasileiros mais comentados e elogiados nas redes sociais, por resenhistas e usuários no Brasil, principalmente, entre os anos 2016 e 2017. Isso me gerou uma imensa expectativa acerca do produto. Para aumentar essa sensação, existe o fato de ser muito comparado ao Fierce (Abercrombie & Fitch), bem como ao Legend (Montblanc). Vale esclarecer que tais fragrâncias foram apenas testadas por mim, em lojas físicas, em algum momento passado. Portanto, não tenho opinião formada sobre as mesmas.
Para mim, infelizmente, Stark trouxe o gosto amargo da decepção, tamanha expectativa criada. Não é o tipo de perfume aromático que eu imaginava, embora fique claro o apelo popular e a facilidade em agradar ao homem brasileiro. Porém, verdade seja dita, não tem projeção alta, mas fixou bem na minha pele e isso merece ser reforçado.