Colabs digitais e a vitrine das redes sociais.
Vivemos uma era na qual as mídias sociais se tornaram a maior forma de interação e comunicação, diminuindo distâncias e atingindo o público em tempo real e automatizado.
As redes sociais viraram fonte de informação, servem para atrair novos consumidores, indicam novas oportunidades, etc. A publicidade, antes paga por segundos e em horários e mídias específicas, agora é constante e mais eficaz.
Dentro desse universo, os influenciadores desempenham um papel primordial, pois exercem influência na forma de agir e de pensar, inclusive, no tocante ao consumo de novos serviços e produtos.
Sendo assim, as relações profissionais também mudaram. Quando se fala em colabs digitais, o modelo de permuta já não funciona mais em determinadas situações, porque a concorrência aumentou por todos os lados: novas marcas e influenciadores surgindo a cada dia.
As redes sociais se tornaram a principal vitrine de vendas (o que se confirmou durante a pandemia mundial) e para ter o seu produto exposto nesse local – independente do tal engajamento – é preciso investir um pouco mais, conforme exemplifico abaixo.
- Imagens ruins podem prejudicar suas vendas. E para ter uma boa foto do seu produto exposta, são necessários equipamentos mais modernos e, na maioria dos casos, edições gráficas em softwares específicos, o que demanda conhecimento ou terceirização de mão-de-obra. É como diz o velho ditado: “uma imagem vale mais que 1000 palavras”.
- Dependendo do segmento, utilizar o comando “copiar + colar” e reproduzir o Press Release enviado também já não funciona mais, pois o consumidor quer uma opinião mais realista do influenciador, não o que é estabelecido pela marca.
- A negociação precisa ser tranquila e o interesse maior deve vir das marcas, não o oposto. Em tempos de concorrência acirrada e influenciadores que se posicionam como referência para nichos específicos, “ficar regulando” o envio de produtos, como se diz no popular, também não é visto com bons olhos. Cabe às empresas pesquisar e, talvez, investir em uma lista mais compacta e eficaz de envio, ao invés de massificarem sem fazer o mais importante: qualificar quem fala da sua marca.
- Enviar amostras (que possuem a função de presentear o cliente na hora da compra, apresentando outros produtos do portfólio) como arma de divulgação, também demonstra descuido e acaba sendo uma economia ineficaz.
- E o maior erro de todos: a divisão de custos, que acontece quando uma marca não se predispõe a pagar pela divulgação e, para piorar, ainda sugere que o influenciador arque com os custos de envio dos produtos. 👎
Na reta final de 2021, vivendo em um mundo pós-pandêmico, globalizado e dominado por algoritmos, toda rede social é uma possível vitrine. Seja lá qual for a mídia, para se ter um post visível, um vídeo editado ou um artigo publicado e devidamente ranqueado nos sites de busca, é preciso pensar que há um custo para o profissional do outro lado.
E quem faz vista grossa para essa realidade irá, mais cedo ou mais tarde, perceber que jogou fora a oportunidade de transformar uma simples colaboração em uma duradoura parceria.
Imagens: Reprodução – Pexels (free) / Texto: Perfumart.


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Texto simplesmente irretocavel, só poderia vir da sua mente brilhante. Parabéns.
Opa, obrigado!