O nome vem do termo Francês, embora também exista o mesmo termo na Língua Inglesa (fascínio, atração). Significa o modo de olhar de uma pessoa. No Francês, está ligado à elegância, à atitude e a maneira de se comportar do outro.
O conceito por trás desta criação, de 1999, foi conquistar o público masculino – desde o homem mais novo ao mais velho – combinando quatro linhas aromáticas que, em conjunto, criam um perfume harmonioso. A empresa quis repetir o sucesso alcançado com a versão feminina (1996) e conseguiu. Até hoje, é um dos perfumes mais elogiados pelos homens de todo o mundo, como sendo uma fragrância versátil e fácil de agradar.
Allure Homme combina notas de limão, bergamota, mandarina e pêssego, na saída, com contas de pimenta da Jamaica, rosa, gerânio, jasmim e frésia, no coração, além de sândalo, cedro, nuances de patchouli e vetiver, baunilha, estoraque e fava tonka, na base.
A versão que eu testei foi a original, com tampa lisa e sem a gravação cromada com a grife Chanel (frasco de um amigo, antes de conseguir o meu, com o repackaging, como mostra a foto). Na minha pele, funcionou assim: logo de cara, um combo de mandarina suculenta e docinha, com nuances de pêssego. Já li relatos de pessoas que acharam a saída muito cítrica, mas não foi o meu caso. Em seguida, de todas as notas de coração, a que mais sinto é a do jasmim. A partir daí, a fragrância fica melhor, mais cremosa e muito confortável. O sândalo e a cremosidade da fava tonka reinam absolutos.
Verdade seja dita, Allure Homme é um perfume muito bom, mas nada exclusivo ou arrebatador, ao ponto de ver tanta gente se derretendo em elogios. Na minha opinião, como já disse antes, é um perfume versátil e confortável. É gostoso estar com ele na pele, pois não é exagerado em nada. Fora isso, acho que as pessoas se rendem muito mais à marca, do que ao produto em si. A propósito, possui semelhanças com Corduroy (Zirh) e Perry Ellis M, ambos, muito mais baratos.
De toda forma, é um perfume que tem o seu valor e, para aqueles que buscam uma “assinatura”, este aqui é um grande candidato.
Tenho um, com mais de 90 ml ainda, batch 2010, com a tampa lisa e gravação “CHANEL” e “Eau de Toilette” na frente do frasco. Uso em raros casos, pois é uma relíquia. Um deleite, é muito bom mesmo. Melhor que todos os seus flankers, na minha humilde opinião, é o que mais gosto de todos eles. Não conheço as versões mais recentes.
fala, cassiano. uma das minhas grandes dúvidas sobre este perfume (que eu adoro) é a respeito das versões antigas X versões novas. comprei o meu frasco em 2016. li muitos comentários que fazem essas comparações entre os primeiros allures e os mais recentes, destacando diferenças entre potência e complexidade da fragrância nos dois momentos. há um lamento entre os usuários do perfume nos primeiros anos de existência da fragrância , apontando uma perda considerável de intensidade e da beleza do perfume. no texto você diz ter a versão original, o que eu presumo ser uma próxima da data de lançamento , estou correto? no meu caso, eu estou satisfeito com o desempenho do meu frasco. até porque não sou fã de bombas ou perfumes muito invasivos. o allure é perceptível , tem boa duração, e cumpre perfeitamente a função de transmitir boas sensações aos que estejam ao seu redor.
Não, eu não tenho a versão original. A que tenho é essa da foto.
Mas quando testei e escrevi a resenha, usei o frasco de um amigo, que era das antigas, antes do repackaging atual e da reformulação que ocorreu em meados de 2013 (se não me falha a memória).