Esta linha de perfumes de nicho foi completamente inspirada na arte da fotografia.
O fotógrafo desta obra foi Luc Lapôtre e a inspiração desta fragrância foi o olhar para dentro de si, vendo o seu próprio reflexo e entendendo a harmonia interna.
A perfumista foi Nathalie Larson, que já criou para Bentley, Boucheron, Chopard, Lalique, entre outros.
A fragrância é composta por notas de elemi e bergamota, na saída; no coração, notas de benjoim do Sião, incenso e almíscar. E para finalizar, notas de cedro, musgo de carvalho e vetiver, na base.
Trata-se de uma fragrância intimista e elegante, que possui muita versatilidade e excelente aroma. Toca a pele com nuances herbais e levemente cítricas, revelando um coração mais seco e uma base rica em madeiras. Possui evolução sutil, mantendo-se entre o amadeirado e o incensado.
Se parece muito com outro perfume que eu possuo em minha coleção: Carbone, de Balmain. A diferença principal entre eles, é que este possui a bergamota, que ajuda a suavizar o aroma de forma cítrica, ainda mais quando aproximamos o nariz perto da área de aplicação, enquanto que Carbone possui figo negro, mais denso e cremoso.
A projeção é moderada, o que talvez exija uma aplicação mais generosa, mas a fixação é muito boa. Como o próprio nome diz, pode ser tão versátil quanto o seu próprio reflexo. Só depende de você!
*imagem: reprodução / www.olfactivestudio.com