Em 2007, o perfumista interino da casa Dior – François Demachy – resolveu lançar esta versão mais fresca e com a presença do couro, a fim de dar continuidade ao sucesso da versão original (1966), que foi seguida por uma versão Extreme (1984). Nascia Eau Sauvage Fraicheur Cuir.
Embora possua o DNA da versão original, com nuances cítricas e refinadas, esta fragrância está longe de ser tão complexa e potente quanto a outra.
O nome significa “o frescor do couro” (como assim?) e a composição traz notas de limão Siciliano, na saída; Cedro e hedione (substância sintética de acentuado frescor), no coração; Âmbar e couro, na base.
Particularmente, embora eu seja fã da versão original (que já foi reformulada, mas continua excelente) e reconheça o seu poder e conceito, chego até a gostar mais desta versão com um toque de couro, porque eu a sinto um pouco menos datada. Porém, infelizmente, não ultrapassa muito mais do que três horas na minha pele, o que acho um absurdo, por se tratar de um produto caro e de procedência Dior.
Tirando a deliciosa fragrância, o único ponto positivo para quem tem um frasco de Eau Sauvage Fraicheur Cuir é o quesito exclusividade, já que se trata de uma edição limitada. Fora isso, acho que foi a primeira vez me decepcionei com uma fragrância da casa Dior.
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Caso possível, queria mais do histórico do “Eau Sauvage” pois lembro de um néz de nome similar à “Rouditnika” que seria o criador original da formula mas sempre leio citações com o Demachy (como resgatado aqui no review), então, posso estar me confundindo no tema.
Você está se confundindo na fragrância mesmo. Esta aqui é uma variação (flanker).
A fragrância original, chamada apenas de Eau Sauvage, foi criada por Edmond Roudnitska.