Aula de história: Eternity era a palavra gravada nas alianças dos Duques de Windsor, que Calvin Klein comprou em um leilão, em 1987, para ele e sua esposa.
Em 1989, surgia o perfume de mesmo nome, que veio encerrar a década e manteve o sucesso de vendas da grife durante toda a década de 90, quando suas fragrâncias eram desejadas no mundo inteiro. Trata-se de um floral-aromático muito versátil, enriquecido com notas de mandarina, bergamota e limão (saída); lírios, zimbro, jasmim, manjericão, flor de laranjeira, gerânio e coentro (coração) e sândalo, almíscar, vetiver e jacarandá (base). Sua fragrância foi criada por Carlos Benaim, que já criou perfumes para PUIG, Carolina Herrera, Viktor&Rolf, Giorgio Armani, Loewe, etc.
Na pele, Eternity for Men carrega um aspecto floral e metálico que, posteriormente, deu origem a outros grandes sucessos lançados pela concorrência, uma vez que foi um verdadeiro marco na história da perfumaria mundial masculina.
Naquela época, a ruptura dos fougères clássicos já ganhava maior peso no exterior e o homem tido como refinado, culto, elegante e/ou sofisticado passava a ser representado pelo estereótipo do profissional e pai de família, na casa dos 40 anos de idade, sem pelos no rosto ou cabelos grisalhos.
Na minha opinião, Eternity for Men é mais um daqueles perfumes que nos fazem ser fiéis para o resto da vida, mesmo que num momento nostálgico. Pensando bem, como não lembrar das alianças ao falar de fidelidade?
Para mim foi, por muitos anos, um objeto de desejo. Hoje, representa um objetivo alcançado, uma conquista pessoal, cujo valor material não chega aos pés do valor emocional.
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A fixação dele é boa?
Na minha pele sempre foi, Yago. Mas vale reforçar que o meu frasco foi produzido em 2006.
Digo isso porque pode ter ocorrido alguma reformulação, da qual eu não estou ciente, e isso pode ter afetado a fragrância nos lotes mais atuais. Sinceramente, não sei.