Oriental Noir revela um perfume quente, rico em especiarias, nuances alcoólicas e aspecto denso. Sua fragrância não deixa nada a desejar para uma criação de Serge Lutens, por exemplo. Na composição oficial, temos cedro da Virgínia e cipreste europeu, na saída; Cravo da Índia, baunilha, incenso e fava tonka, no coração; âmbar, benjoim e vetiver, na base.
Na minha pele, o cipreste serve para anunciar o que está por vir. O cravo é maravilhoso, sem qualquer aspecto medicinal de remédio utilizado por dentistas, comum em algumas fragrâncias que possuem tal elemento. Ele surge, quase que imediatamente, após a aplicação da fragrância sobre a pele. Quando a evolução começa para valer, o incenso é muito gostoso e a baunilha licorosa, como que tingindo o líquido e dando a cor final ao produto. Da base, eu sinto um âmbar forte e resinoso. O vetiver parece surgir em busca de fôlego, como se fosse um mergulhador subindo à superfície em busca de ar, em um mar de nuances ambaradas.
Vejo uma abordagem um pouco mais masculina nesta fragrância, que me faz pensar em um público composto, em sua maioria, por homens firmes e decididos em seus propósitos.
Tanto a projeção quanto a fixação são irrepreensíveis. Oriental Noir é uma criação brasileira, com bela apresentação e qualidade à altura das grandes marcas de prestígio internacional.
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Boa noite, onde eu consigo comprar?! Por favor 😁
Oi Carla.
O site da empresa é https://www.amberfig.com.br/
que bela resenha meu amigo, esse perfume parece bem interessante mesmo.