Rubikona, o novo perfume da Puredistance Master Perfumes, acaba de ser lançado após cerca de dois anos de planejamento envolvendo Jan Ewould Vos – fundador da casa – e a perfumista Cécile Zarokian, que também deu vida à Sheiduna, em 2016.
Desta vez, a inspiração vem de um rubi vibrante e perfeitamente lapidado, que se funde às emoções que emanam da cor vermelha. Calor, sensualidade, luxúria e sofisticação sempre acompanharam as mulheres que sabem se beneficiar do impacto desta cor, seja através de um par de sapatos, um vestido de Alta Costura ou apenas uma lingerie combinando com um exuberante par de brincos feitos com tal pedra preciosa.
O nome representa uma junção das palavras RUBI e ICON e a fragrância segue o alto padrão da Puredistance, sempre em concentração de Pure Parfum Extrait, contando com os melhores e mais nobres ingredientes. Agora, temos 28% de extrato combinando notas de toranja, bergamota e mandarina, no topo da composição. Em seguida, notas de rosa, íris, ylang-ylang, cravo-da-Índia, flor de laranjeira e notas cremosas trazem um buquê floral no coração da fragrância. Por fim, patchouli, madeira de cedro, baunilha, almíscar e notas solares encerram a pirâmide olfativa.
Na pele, Rubikona apresenta a interpretação de Cécile para a cor vermelha através de nuances opulentas, cheias de profundidade e, sobretudo, delicadeza. É o encontro perfeito entre conceito e expertise!
A explosão inicial é frutada, suculenta e adocicada. Entretanto, as facetas cítricas foram sublimadas por uma cremosidade instantânea, que emerge da rica flor do ylang-ylang e ganha uma nuance encerada, graças à manteiga de íris.
O equilíbrio é fantástico! Aqui, o ylang não traz um lado muito tropical, com cheiro que lembra bananas, tampouco uma faceta de flores brancas muito evidente. E as notas solares me fazem pensar em flores como gardênias e alguns tipos de jasmim.
A fragrância de Rubikona exala bastante e evolui de forma ainda mais cremosa, quando a baunilha se une ao almíscar e aos diferentes tipos de patchouli escolhidos pela perfumista, a fim de transmitir toda a intensidade da cor, sem abrir mão do caráter elegante da coleção Puredistance. Neste ponto, me pego imaginando a personagem vivida por Julia Roberts no filme Pretty Woman (1990), se depois de voar em um jatinho particular para assistir à opera, usando aquele icônico vestido vermelho, ela terminasse a noite com uma taça de sorvete de baunilha e os pés descalços sobre a cama daquele quarto de hotel, em total plenitude.
Mais uma vez, a Puredistance acertou em cheio ao trazer o vermelho para a sua paleta de cores e fragrâncias. Porque ser chique, não é uma questão apenas visual. É uma característica que emana de dentro para fora.
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