Salvador Dali não é muito popular quando se fala de sua linha de perfumes (com exceção do Laguna feminino, que é muito famoso), mas tem o poder de me surpreender.
Este perfume já abre com um delicioso mix de frescor e frutas, conseguido através de suas notas de figo e toranja. O mais intrigante é que a nuance de figo aqui – diferente da maioria dos perfumes que levam esta nota e resultam num aroma mais fresco da fruta e de suas folhas – é mais calmo e levemente adocicado. Talvez tenham extraído mais da polpa do que da casca, não sei…mas não espere um figo tradicional. Aqui, o aroma inicial do figo me remete ao mesmo tom de figo usado em Dune, da Dior.
Em seguida, noz-moscada e jasmim, envoltos em vetiver, fazem do coração desta fragrância algo mais denso e, ao mesmo tempo, seco. Por fim, um pouco da cremosidade do âmbar e do sândalo.
Este perfume tem uma projeção boa, sem ser invasivo, e uma excelente fixação na pele. Não costuma ser muito caro e não possui um aroma comum dentre tantas opções no mercado.


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