Chêne significa, em Português, “Carvalho”. Foi lançado em 2004, como parte integrante da coleção exclusiva (itens que não são exportados e chegam nos frascos Bell Jar). Porém, como acontece regularmente, algumas edições são vendidas – de forma limitada – em distribuidores selecionados e nos frascos padrão de exportação (retangulares), até que acabem. Em 2007, foi a vez de Chêne.
Serge Lutens descreve o conceito para a criação desta fragrância da seguinte forma: “a Revolução Francesa não só cortou a cabeça do Rei, como o emblemático carvalho, árvore de muitas conotações, o rei dar árvores”.
Em sua composição constam notas de cristais de cedro, seiva de árvores, tomilho preto, cascas de abeto prateado, absoluto de rum, cera de abelhas, carvalho, fava tonka e sempre-vivas.
O que posso dizer? Nossa, que perfume potente! Ele abre meio abaunilhado e, ao mesmo tempo, um tanto quanto rascante. Acho que possui o melhor rum que já senti em um perfume, até hoje. E o mais intrigante é que, conforme a fragrância vai evoluindo, também vai ficando cada vez mais forte e mais amadeirada. Não dá pra aplicar demais, porque chega a incomodar.
Chêne é um perfume unissex no mesmo estilo do Gaultier², ou seja, é mais proeminente no feminino. Aplicado de maneira correta, se torna um masculino classudo e imponente. De maneira errada, você se torna um erro ambulante.
A fixação é soberba: mais de 12 horas na minha pele!
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Adorando as resenhas dos Nichos!
Que bom Valéria! 🙂