Esta resenha de Dior Homme Cologne trata da versão original, lançada em 2007 (conforme foto acima), já que a Dior acaba de lançar uma versão 2013 de mesmo nome, mas com uma fragrância totalmente diferente, na qual até a cor do líquido mudou.
Esta versão Cologne é a exata variação – com menor concentração de essência – da versão EDT. Isso significa que o cheiro continua maravilhoso, com sua saída de lavanda, mandarina, néroli e cardamomo, abraçadas pelo tom seco e atalcado da íris, e fortificado, na base, por notas de cacau, couro, vetiver e âmbar. Entretanto, o famoso cheiro de maquiagem, resultante da mistura de íris e cacau no coração da EDT, é minimizado aqui (neste, o cacau está na base) e a fragrância parece bater na pele já evoluída, pulando etapas e ficando apenas com o aspecto mais aveludado e cremoso da fragrância Eau de Toilette, depois de algumas horas de aplicação. Na minha pele, possui projeção mais tímida, porém a fixação é muito boa.
Uma informação que alguns podem apreciar é o fato de que esta fragrância não foi criada por Francis Kurkdjian, embora apareça desta forma em alguns sites internacionais. O próprio Francis me confirmou que ele nunca criou uma fragrância da linha Dior Homme, mas apenas Eau Noire e Cologne Blanche (ambas da Coleção Dior Privée).
Dior Homme Cologne (2007) é uma excelente solução para quem adora o estilo da linha Dior Homme, mas não consegue suportar o tal cheiro de maquiagem por muito tempo. Além disso, esta versão pode ser usada com maior versatilidade, pois não é tão intensa. Por outro lado, para quem curte maior intensidade, indico conhecer a versão Dior Homme Intense.
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