Em 2003, chegava ao mercado Kenzo Air, um perfume que fez muito sucesso na época, contendo notas balanceadas de bergamota, vetiver, funcho, âmbar e alcaçuz, basicamente. Em 2005, o mesmo perfumista – Maurice Roucel – lançou uma versão mais intensa, que foi edição limitada, e que ainda causa furor entre os amantes da versão original.
Desta vez, o alcaçuz não entrou na composição, que conta com notas de bergamota, anis e funcho (erva-doce), na saída; angélica e vetiver do Tahiti, no coração; âmbar, vetiver e madeiras, na base.
Definitivamente, não é um dos meus favoritos, mas eu gosto bastante. Por quê? Porque é diferente de todo o resto! Este é o tipo de perfume feito para quem quer esquecer as preocupações, se sentir livre das correntes pesadas do dia-a-dia, se lembrar da liberdade de ser criança e da infância, etc.
Seu perfume é composto, basicamente, pelas nuances de anis e vetiver, com um toque de flores e âmbar. Nesta versão, o aroma do anis é mais pungente. Depois, o vetiver predomina. Muitas pessoas sentem semelhança com a fragrância de Encre Noire, embora eu ache esta última mais seca.
Air Intense fica rente à pele, mas dura por horas a fio. E o frasco é um belo pedaço de nuvem que cabe na palma da sua mão. Uma bela criação que, infelizmente, foi descontinuada e é rara de ser encontrada.
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