Em 2001, a Versace lançou um duo chamado Metal Jeans, que dava seguimento à linha “Jeans” e trazia, como conceito, o início de um novo milênio. Eu tive um frasco, mas nunca senti vontade de escrever uma resenha antes. Vamos lá!
A versão masculina tinha tudo para ser maravilhosa, mas acabou sendo um fiasco, na minha opinião. A fragrância foi criada com notas de melancia, folhagem, tangerina e toranja (no topo), seguidas por notas de jasmim e flor de lótus (no corpo), sobre uma base de madeiras, âmbar, almíscar e musgo de carvalho. Construção interessante e resultado decepcionante!
Na pele, Metal Jeans for Men tem uma saída frutada e refrescante, realmente gostosa. Em pouco tempo, as nuances da flor de lótus trazem aquela sensação floral-aquosa e a fragrância começa a se dissipar, sem explicação. Quando você pensa que vai encontrar a base, com suas notas de musgo e madeiras, não há mais nada sobre a pele.
É incrível, mas Metal Jeans for Men não consegue durar mais do que uma hora sobre a pele (pelo menos, na minha) e me deixou com a impressão de ser a “ovelha negra” da família Versace, que eu tanto gosto.
Depois de Blue Jeans (1994) e Baby Blue Jeans (1995), além das versões Black e Green (essas eu nunca experimentei), Metal Jeans veio para mostrar que, por maiores que sejam as inovações no mercado e na fabricação, nem sempre o resultado é positivo.
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