Hugo Boss é uma marca alemã, que produz e vende roupas, acessórios, perfumes, etc. Alguns de seus produtos são dinâmicos e cosmopolitas; outros são jovens e pouco convencionais. Tem, ainda, os mais luxuosos, marcados por elegância e exclusividade.
A marca foi fundada em 1924, após o fim da Primeira Guerra Mundial, na pequena cidade de Metzingen, localizada ao sul da Alemanha, pelo alfaiate Hugo Ferdinand Boss. Começou como uma pequena loja de roupas, comercializando uniformes e fardas militares. Enquanto o país enfrentava uma difícil crise econômica, a empresa crescia. Porém, a crise econômica de 1929 obrigou a empresa a reduzir sua mão de obra. Então, sua produção passou a concentrar-se em uniformes de caça e artigos de couro.
Hugo Boss passou a trabalhar com menos máquinas e negociou redução de salários, a fim de manter o que sobrou da empresa. Apesar dessas medidas drásticas, em 1930 a empresa parou suas atividades devido à instabilidade econômica do país durante o período de pós-guerra. Mesmo assim, ele não desistiu e reabriu o negócio em 1931, altura em que se associou aos Nazistas. A partir de 1933, e devido à popularidade crescente de Adolf Hitler, começou a confeccionar os uniformes militares do Terceiro Reich, em especial os da temida SS (dizem que ele se arrependeu dessa união, décadas depois).
Textos de historiadores afirmam que para garantir sua produção, ele recorreu à mão de obra de franceses, poloneses e dos deportados para os campos de concentração. Após sua morte, em 1948, a empresa, então dirigida por seu genro, entrou em um período de obscuridade. A saída foi apostar na moda masculina.
Nascia então, em 1953, o terno Hugo Boss, que conquistou os homens de negócios por suas linhas simples e pelo uso de um tecido mais leve. Em 1967, dois netos de Hugo (Uwe e Jochen) assumiram o controle da empresa e passaram a focar, definitivamente, em moda masculina.
Em 1970, a empresa lançou a BOSS, uma linha que tinha como alvo os jovens empresários com grandes potenciais de crescimento. Com tecidos importados da Itália, seus ternos atraíam os compradores, não apenas pelo caimento impecável, mas também pelo desenho inovador.
Em 1972, quando a grife passou a patrocinar equipes da Fórmula 1 e renomados atletas de tênis e golfe, houve uma enorme exposição mundial. Foi nesta década, em 1976, que a marca Hugo Boss foi lançada no mercado norte-americano. Apesar de não terem impressionado de imediato, o êxito dos ternos da grife estava garantido, principalmente, quando começaram a ser vestidos por estrelas da TV, música e cinema.
O auge veio nos anos 80, época em que a Hugo Boss iniciou a produção de linhas mais econômicas, porém, igualmente atrativas. A expansão continuou em 1984 com o licenciamento de fragrâncias e, no ano seguinte, com a abertura de seu capital na Bolsa de Valores.
A década de 1990 trouxe um novo período: além da marca principal – BOSS –, a empresa lançou mais duas segmentações: HUGO, voltada às criações e coleções mais jovens e BALDESSARINI, linha de luxo mais independente, que acabou sendo finalizada em 2006.
De certa forma, a empresa foi pioneira ao se desmembrar em outros “nomes” para atender melhor ao público. Na época, foi visto de forma negativa. Entretanto, a ideia foi seguida por diversas marcas e grifes do mundo inteiro. Mais tarde, a empresa chegou a ser adquirida pelo grupo italiano Marzotto (conhecida, atualmente, como Valentino Fashion Group).
Em 1998, o terno feminino entrou no catálogo da empresa. As coleções seguiam o padrão masculino de peças, com corte limpo e reto. A sofisticação estava na simplicidade e no uso de materiais de qualidade. Nos anos seguintes, foram criadas linhas casuais, como a Boss Orange; esportivas, como a Boss Green e uma mais seletiva, chamada Boss Selection.
Quando o assunto é perfumaria, a Hugo Boss trabalha em parceria com a Proctor & Gamble. Ao todo, a marca já lançou cerca de 80 fragrâncias, sendo a primeira de 1985 (Boss Number One), seguida por Boss Sport, em 1987. O sucesso só chegou em 1995, com o lançamento de Hugo for Men. As criações são feitas por nomes de peso na indústria, como Beatrice Piquet, Annick Menardo, Calice Becker, entre outros.
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