Formalmente nomeado como Paco Rabanne pour Homme Eau, ficou conhecido como Eau de Paco Rabanne Cologne, embora seja um perfume com concentração Eau de Toilette Fraîche. Foi lançado em setembro de 2002, como edição limitada, apenas nos mercados da França, Bélgica, Itália e Ásia. Mais tarde, em 2003, foi comercializado em outros países, mas nunca se tornou famoso como o clássico original, lançado em 1973. Antes dele, em 1986, uma outra variação também já havia sido lançada, chamada Sport de Paco Rabanne. Também não teve o mesmo sucesso em países da América Latina.
Eau de Paco Rabanne foi criado por ninguém menos do que Olivier Cresp, que assina fragrâncias de diversas marcas de prestígio no mercado e dispensa comentários. Possui notas de bergamota, limão, lavanda e flor de laranjeira, seguidas por notas de corpo de pimenta, manjericão, madeiras preciosas e vetiver, rumo à base com suas notas de couro, olíbano, âmbar, almíscar, musgo de carvalho e sândalo.
Na pele, o perfume abre com um limão azedo, muito parecido com o tipo de acorde utilizado em fragrâncias clássicas de procedência italiana. O frescor do manjericão ganha mais personalidade com as nuances amadeiradas, que perduram até o final da evolução. Da base, quase não senti o couro, mas as facetas incensadas do olíbano e o lado verde do musgo se fizeram presentes.
De forma simplista, Eau de Paco Rabanne me pareceu um misto do original Paco Rabanne pour Homme com o extinto Herrera Aqua (Carolina Herrera). É verde, aromático e levemente amadeirado, com projeção boa, mas fixação ruim. Na minha pele, nunca passou de cinco horas de duração, mesmo sendo muito elogiado por usuários de países estrangeiros. Provavelmente, não foi feito para resistir ao calor do Brasil e, por esta razão, nunca chegou a fazer sucesso por aqui.
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